Quando o Meu Dia Está Sombrio…

A delicadeza e a simplicidade das flores são algumas das inspirações da minha vida.

Quando o meu dia está sombrio passo pelo jardim ou pelo parque e deixo-me iluminar pelas flores, embalar pela serenata do vento e das aves, serenar pela tranquilidade do parque.

Frequento diariamente um parque onde o verde da relva e das árvores, o multicolor luminoso das flores e das pequenas plantas são repouso calmante para os meus olhos e para a minha alma.

Junto ao rio há árvores de grande porte e pelo extenso parque as de tamanho médio, que se elevam orgulhosas do seu porte e beleza e exigem pouco para se manterem sempre altivas, airosas e sorridentes. Estas são o lar dos inúmeros pássaros que povoam este espaço. Aves que numa azáfama constante tocam relaxantes concertos com seus harmoniosos cantos, uma sinfonia natural, tocada por orquestra dirigida por um maestro invisível e, ao mesmo tempo, tão presente, capaz de revelar a beleza na forma mais pura e bela da criação.

Fernand@maro

DA MINHA JANELA…(I)

Da minha janela
Eu vejo cores e amores,
Alegria e harmonia,
Flores em sintonia
Aguarela de multicores!

Da minha janela
Eu ouço os pássaros a chilrear
As cigarras a cantar
Os grilos a trilar
E a brisa a sussurrar!

Na minha janela
Eu tenho melodia de emoções
Cantata de sensações
Sinfonia em flor
Alegria e muita cor!

Da minha janela
Eu vejo, eu ouço, eu tenho
Tudo o que eu sonhar!

Fernand@maro

A PRIMAVERA SORRIDENTE!

A Primavera sorridente
Está aqui, aí e ali,
No jardim de todos vós
Que é meu e teu,
É de todos nós!

Na Primavera sorridente
O amor se  faz presente!
Emanados das flores
Há cores, há odores,
E aprazíveis sabores!

Há alegria e harmonia,
Uma grande a inspiração
Cantata em sinfonia
Da vida com melodia
Natureza em renovação!

No jardim primaveril
Que cultivo com o coração
Enlaço a flor-de-abril
Pincelada de emoção
Alegria, amor e paixão!

No jardim de todos nós
Renasce a esperança
Tu e eu em unidade,
Brilha a tenacidade,
Matizada de confiança!

No jardim de todos nós
A Primavera sorri!
                                                              Fernand@maro

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Celeste a mulher que fez do cravo o símbolo do 25 de Abril de 1974

Em 1974 Celeste Caeiro tinha 40 anos e vivia num quarto que alugara no Chiado, com a mãe e com a filha. Trabalhava na rua Braancamp, na limpeza do restaurante Franjinhas, que abrira um ano antes. O dia de inauguração fora precisamente o 25 de Abril de 1973. O gerente queria comemorar o primeiro aniversário do restaurante oferecendo cravos à clientela. Tinha comprado cravos vermelhos e tinha-os no restaurante, quando soube pela rádio que estava na rua uma revolução. Mandou embora toda a gente e acrescentou: “Levem as flores para casa, é escusado ficarem aqui a murchar”.
Celeste foi então de Metro até ao Rossio e aí recorda ter visto os “chaimites” e ter perguntado a um soldado o que era aquilo.
O soldado, que já lá estava desde muito cedo, pediu-lhe um cigarro e Celeste, que não fumava, só pôde oferecer-lhe um cravo. O soldado logo colocou o cravo no cano da espingarda. O gesto foi visto e imitado.
No caminho, a pé, para o Largo do Carmo, Celeste foi oferecendo cravos e os soldados foram colocando esses cravos em mais canos de mais espingardas.

Fonte: RTP

É REAL, É VERDADE!

Mesmo sem ser chamada,

Envolta em névoa de luz,

Linda, esbelta, enfeitada,

Ela sorridente chegou!

 

Seus raios me enlaçam,

Sua beleza me inebria,

Seus aromas me atordoam,

Sua cor me extasia!

 

Será quimera,

Ilusão, utopia

Verdade ou fantasia?

 

Se a criança sorrir,

E o amor a natureza colorir,

É real, é verdade,

A Primavera chegou em liberdade!