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A violência doméstica é um problema que atinge, muitas vezes de uma forma silenciosa, milhares de crianças, adolescentes, idosos e mulheres. A violência pode ser física, psicológica, verbal sexual…
Pelo menos uma em cada três mulheres no mundo é ou já foi espancada ou abusada sexualmente. As estatísticas não param por aí e mostram que, apesar de todos os avanços femininos na luta por seus direitos, ainda estamos longe do fim do patriarcalismo
Não consinta – Denuncie!
“<strong>Procure apoio junto da família, dos amigos, do médico de família;
Existem profissionais especializados para ajudar a resolver o seu problema;
Dê o primeiro passo;
Contacte as autoridades policiais;
Solicite informação e apoio jurídico;
Acredite em si – é possível recomeçar uma vida sem violência.
Dê a si e aos seus filhos uma oportunidade de serem felizes.
INFORMAR É PREVENIR
“Todos os seres Humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos.”
Declaração Universal dos Direitos do Homem (1949), Art.1.º
A Violência Doméstica é um atentado à dignidade do Ser Humano.
Violência Doméstica é definida como qualquer conduta ou omissão que inflija reiteradamente sofrimentos físicos, sexuais, psicológicos ou económicos, de modo directo ou indirecto, (por meio de ameaças, enganos, coação ou qualquer outro meio) a qualquer pessoa que habite no mesmo agregado familiar ou que não habitando, seja cônjuge ou companheiro ou ex-cônjuge ou ex-companheiro, ascendente ou descendente.
Tipos de Violência:
• Maus tratos físicos (pontapear, esbofetear, atirar coisas)
• Isolamento social (restrição do contacto com a família e amigos, proibir o acesso ao telefone, negar o acesso aos cuidados de saúde) ~
• Intimidação (por acções, por palavras, olhares)
• Maus tratos emocionais, verbais e psicológicos (acções ou afirmações que afectam a auto-estima da vítima e o seu sentido de auto-valorização)
• Ameaças (à integridade física, de prejuízos financeiros)
• Violência sexual (submeter a vítima a práticas sexuais contra a sua vontade)
• Controlo económico (negar o acesso ao dinheiro ou a outros recursos básicos, impedir a sua participação no emprego e educação)
A violência doméstica é um problema transversal, ocorrendo em diferentes contextos, independentemente de factores sociais, económicos, culturais, etários. Embora seja exercida na grande maioria sobre mulheres, atinge directa, ou indirectamente crianças, idosos e outras pessoas mais vulneráveis ou com deficiência física.
Apesar de algumas abordagens académicas chamarem a atenção para um aparente aumento das vítimas de sexo masculino, verifica-se uma prevalência esmagadora de vítimas do sexo feminino, bem como uma crescente exposição estatística de vítimas de escalões etários mais elevados.
(…)
VIOLENCIA DOMÉSTICA É CRIME
< (…)
Em 2007 a PSP registou 13.050 ocorrências de violência doméstica (um aumento de 1412 casos face ao ano de 2006), correspondendo a um aumento de 10,8%.
Na análise das situações de violência denunciada ou reportada pela PSP constata-se uma prevalência de vítimas do sexo feminino. (86% das vítimas são do sexo feminino e 14% do sexo masculino)
Foram identificadas 10.880 vítimas do sexo feminino e 1.722 do sexo masculino.
(…)
CONTACTOS ÚTEIS
Polícia de Segurança Pública – contacte a Esquadra da área da sua residência
Linha Nacional de Emergência Social (LNES) – 144
Serviço de Informação a Vítimas de Violência Doméstica – 8000 202 148
Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) – 707 20 00 77
UMAR – 21 886 70 96
Estrutura de Missão Contra a Violência Doméstica – 21 312 13 04
Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres – 21 798 30 00 (Lisboa) – 22 207 43 70 (Porto)
Associação de Mulheres Contra a Violência – 21 380 21 60
Associação Portuguesa de Mulheres Juristas – 21 759 44 99
Casa da mãe – Obra de promoção social do distrito de Coimbra – 239 82 76 66 / 96 366 7059
Serviço de Apoio à Mulher (Angra do Heroísmo) – 295 2178 60
Associação Presença Feminina (Funchal) – 291 7597 77“
Fonte – Site da PSP
A Organização Mundial da Saúde (OMS), fez um estudo em que entrevistou 1.500 mulheres em países como Bangladesh, Brasil, Etiópia, Japão, Namíbia, Peru, Samoa, Sérvia, Tailândia e República Unida da Tanzânia. Destes, a Etiópia lidera o ranking da violência doméstica contra mulheres com 71%, e o Japão é o menos violento com 15%. O Brasil está entre os últimos no ranking.
Em países da União Européia, entre 20 e 25% das mulheres sofrem abuso dos parceiros. Nos Estados Unidos, 25%, apesar de pouquíssimos casos serem levados à polícia.
Exija respeito!
Não se cale denuncie! A violência doméstica é um crime.